Acusação de si e propósito de emenda, após cair naquele que sabemos ser o pecado que nos assedia constantemente Ó meu amantíssimo Deus, eu, ingrato e arruinado, depois de vagar perdido por atos proibidos, volto para vós. Procuro o vosso amor, eu que vos fiz meu inimigo. Pequei novamente. Tantas vezes antes eu tinha caído, agora caí novamente. Ah, Senhor, naquele exato pecado que vós tanto detestais (e eu sabia disto), meu pior pecado; nesse exato pecado eu caí novamente. Ó, eu sabia da necessidade que eu tinha de vigilância, e ainda assim não tive cautela. E ofendi a vossa majestade, ó Deus. Eu perdi a vossa graça, perdi o Céu, arruinei-me. E por quê? Por nada, por mera vaidade, por qualquer que seja o prazer (o proveito, etc) que persegui? Eu sabia, ó Senhor, que vós mereceis meu amor acima de todas as coisas; eu reconheço, ó meu Deus, que vossa Lei e vossa honra, ó meu Deus, devem ser mais caras a mim que todas as criaturas; e ainda assim amo tão loucamente a mim mesm...