VÍDEO - Missa Pontifical por D. Alberto Taveira (21/08)

Pax et bonum!

Primeiro lamento não termos, como muitos blogs, postado fotos ou comentários após o Encontro sobre o Motu Proprio, que aconteceu em Belém, como havíamos anunciado alguns dias antes. Todavia, tenho a alegria de postar o vídeo da Missa celebrada por Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém-PA! Achei-o há pouco no gloria.tv.
Alegro-me por se tratar de 3 fatos:
- Um bispo brasileiro celebrou na forma extraordinária!
- Trata-se de um arcebispo!
- É o diretor espiritual da Renovação Carismática Católica!
Peço a Deus que muitos bispos do Brasil e muitos presbíteros (sobretudo os que acompanham a RCC ou estão mais próximos) sigam este exemplo!



Por Luís Augusto - membro da ARS

Comentários

  1. Ainda prefiro o rito novo, que mesmo com muitas imperfeições, me parece que pode ser adequado segundo o "espírito da forma extraordinária" (celebrando a liturgia eucarística versus Deum, por exemplo). O rito tridentino, tão defendido por alguns, apesar de ter suas vantagens em relação ao novo, mas também algumas desvantagens, como por exemplo: 1) Qual o sentido de ler as escrituras "versus Deum"? Deus precisa ouvi-las? Essa é a impressão que passa. 2) É mesmo necessário incensar cada diácono/sub-diácono/presbítero assistente/etc-e-tal um de cada vez? Com isto não se está dando destaque excessivo às pessoas - ainda que ministros da Igreja, e portanto de Cristo -, ao invés de ressaltar o sacrifício do Cristo?
    Digo isso não para desacreditar a missa tridentina, mas para demonstrar que este rito também tem suas imperfeições, e a solução para os problemas do Novus Ordo (na minha humilde e particular opinião) não é revogá-lo e retornar ao antigo, mas reformá-lo novamente com um 'espírito' diferente do empregado no Concílio. De qualquer forma, ambos os ritos podem ser solenes, frutificantes e valorosos desde que realizados com a mente voltada a Deus e ao verdadeiro sacrifício de Cristo.

    Desta Missa em particular,
    - destaque positivo: sem dúvida alguma a Schola Cantorum esteve magnífica.
    - destaque negativo: tive a impressão de em alguns momentos alguns acólitos estarem perdidos... talvez o tamanho reduzido da capela tenha contribuído um pouco.
    - síntese: positiva.

    Mais: vejo com certa desconfiança o fato de um bispo carismático brasileiro celebrando na forma extraordinária. Me pareceu um "agrado ao tradicionalistas", principalmente se se observar a homilia em defesa do Concílio - como que em busca da "conversão dos fiéis à 'nova Igreja' pós-conciliar" (essa foi a impressão que me passou). Rezo a Deus que eu esteja redondamente enganado!

    E por fim um dúvida: que quer dizer aquela cópia fajuta da famosa férula por tantos anos usada por Sua Santidade João Paulo II? Tenho dúvidas quanto à licitude de se usar um "báculo" em forma de cruz, mas não tenho a menor dúvida quanto à imoralidade, principalmente sendo uma cópia de uma imagem tão conhecida em todo o mundo.

    In corde Iesu,
    pax et bonum.

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  2. Pax et bonum!

    Sobre a leitura ser feita para o oriente, prometo pesquisar nos livros litúrgicos para dizer se é rubrica o subdiácono assim proceder.
    Nas antigas basílicas romanas há dois "ambões" no "coro" que separa a nave do presbitério. De um são feitas a Leitura e o Salmo, voltados para o norte, do outro, o Evangelho, para o sul, lembrando que o altar fica no oeste e a entrada da basílica no leste. Pode conferir na Missa da Quarta-feira de Cinzas deste ano na Basílica de Santa Sabina. Talvez este seja o uso mais antigo.
    Sobre a intenção do sr. arcebispo, de internis nec Ecclesia.
    Sobre o báculo trazer a imagem do Crucificado e ser uma réplica do modelo de férula usada desde o fim da década de 60 por Paulo VI até Bento XVI (que há algum tempo já adotou uma de Pio IX e outra, confeccionada atualmente), tenho as seguintes observações:
    - O Cerimonial dos Bispos só fala da curva do báculo, o que, queira ou não, existe no báculo citado, sem dar detalhes de como deve ser o formato do mesmo;
    - Há fortes indícios de que Paulo VI, durante algumas visitas, doava para a diocese em questão ou ao bispo, uma réplica de sua férula. Supõe-se que o tenha feito para ser usada como báculo, como se alega que é feito. Cita-se como exemplo o Cardeal Piovanelli, mas não vi fotos. Se isso é fato, não se trata de um citado Privilegium Crucis, sobre o que discutem alguns, mas acaba por "aprovar implicitamente" o uso de um báculo que termine pela imagem do Crucificado. Coisa parecida, por exemplo, se pensa do uso da cor azul nos paramentos. Esta cor não existe tradicionalmente no Rito Romano, mas Bento XVI a utilizou publicamente. No Rito de Lião temos São João Maria Vianney, por exemplo, usando uma casula de veludo azul (segundo a biografia de Francis Trochù) no séc. XIX. Pode-se encontrar vários exemplos na história.

    Deus nos guarde!

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