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Mostrando postagens de maio, 2016

Natureza e sentido da coroação da imagem da Virgem Maria

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Pax et bonum! Salve Maria! Nestes últimos dois dias do mês de maio, dedicado tão carinhosamente à devoção filial para com a Santíssima Virgem Maria, gostaríamos de partilhar um link para o Ritual de Coroação de Imagem da Bem-aventurada Virgem Maria  (em pdf). Trata-se aqui do rito de coroação de uma imagem célebre, a quem o povo já acorre com bastante confiança.  É conveniente que esta coroação seja feita por um bispo. Daqui se entende, como afirma o autor da Apresentação, D. Clemente Isnard, OSB, que não se trata de um rito para as coroações populares no fim do mês de maio. Todavia, a explicação do rito, as rubricas, a estrutura e mesmo parte das orações podem servir de inspiração. Da explicação do rito, temos uma breve e interessante catequese: Natureza e sentido da coroação da imagem da Virgem Maria O costume de representar Nossa Senhora coroada com diadema real foi-se propagando desde os tempos do Concílio de Éfeso, tanto no Oriente como no Ocidente. Os artistas

É uma presença verdadeira, real e substancial!

Pax et bonum! Salve Maria! Poucos anos após o encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II, o papa Bem-aventurado Paulo VI proclamou um Ano da Fé. No encerramento deste Ano, o mesmo Pontífice proclamou uma Solene Profissão de Fé , que ficou conhecida simplesmente como "Credo do Povo de Deus". Desta Solene Profissão de Fé, dada a passagem, ontem, da Solenidade do Santíssimo Corpo de Cristo (nove semanas após a Quinta-feira Santa, em que celebramos a instituição do Sacrifício e do Sacramento da Santíssima Eucaristia, iniciando o Sacro Tríduo Pascal), destacamos aqui os números 24, 25 e 26, sobre a Santa Missa e a Sagrada Eucaristia. Que sirvam para renovar a fé, sobretudo nos corações tíbios e nas almas ignorantes. Cremos que a Missa, celebrada pelo sacerdote, que representa a pessoa de Cristo, em virtude do poder recebido no sacramento da Ordem, e oferecida por ele em nome de Cristo e dos membros do seu Corpo Místico, é realmente o Sacrifício do Calvário, que se

"Ad Petri Sedem" - Documentário sobre a Peregrinação Populus Summorum Pontificum 2015

Pax et bonum! Saiu há algumas semanas, legendado em português, o documentário (cerca de 26min) sobre a quarta edição da Peregrinação Populus Summorum Pontificum , ou seja, a edição do ano passado, 2015. Esta peregrinação é chamada de " Ad Petri Sedem " (= à Sé de Pedro). Neste ano a Peregrinação acontecerá de 27 a 30 de outubro. O site da Peregrinação define-a/explica-a assim: A cada ano, desde 2012, o Coetus Internationalis Summorum Pontificum reúne em Roma fiéis e sacerdotes de todo o mundo que são ligados à forma extraordinária do Rito Romano (a Missa Latina e Gregoriana, celebrada segundo o Missal de São João XXIII, de 1962) para mostrarem seu desejo de tomar parte na nova evangelização. Durante três dias, com a assistência da paróquia pessoal da Santíssima Trindade dos Peregrinos, os participantes tornam-se testemunhas da eterna juventude da liturgia tradicional. No sábado, após a Adoração Eucarística e a procissão pelas ruas da Cidade Eterna, uma Missa So

Encontrando o que nunca deveria ter se perdido: Sacerdotes e a Forma Extraordinária

Quatro padres do pós-Vaticano II falam sobre como chegaram a conhecer e a amar celebrar a Missa na Forma Extraordinária [19/08/2014] Depois que o Papa [Bem-aventurado] Paulo VI introduziu a Missa segundo o Novus Ordo , em 1969, a forma mais antiga do Rito Romano - às vezes chamada de Missa Tridentina, Missa Latina Tradicional e, mais recentemente, Forma Extraordinária - desapareceu virtualmente de muitas dioceses. Sua celebração foi severamente restringida, se não banida totalmente, e tornou-se uma fonte de controvérsia. A ânsia entre alguns pela forma mais antiga da Missa, junto com decisões dos Papas [São] João Paulo II e Bento XVI, levaram a um uso maior e à desestigmatização de sua celebração com o passar dos anos. A mais significante dessas decisões foi o Motu Proprio Summorum Pontificum , do Papa Bento, em 2007, que declarou que qualquer sacerdote pode celebrar a forma mais antiga da Missa de sua própria vontade sem qualquer permissão especial de um bispo. Hoje, participan

19 de maio - Fr. Daniel de Samarate - o "Damião de Veuster" adotado pelo Brasil

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Pax et bonum! Estamos na Oitava de Pentecostes ou, segundo o calendário da Forma Ordinária, de volta ao Tempo Comum. Estamos ainda com recordações vivas dos últimas dias pascais, desde a Solenidade da Ascensão do Senhor. E ainda segue o Ano da Misericórdia. Passamos um bom tempo sem postagens no blog, algo que lamentamos. Voltamos há poucos dias com uma postagem sobre a Ressurreição do Senhor, o Tempo Pascal. Hoje queremos fazer jus ao que diz o Salmo 111: Como luz, se eleva, nas trevas, para os retos, o homem benfazejo, misericordioso e justo. Feliz o homem que se compadece e empresta, que regula suas ações pela justiça. Nada jamais o há de abalar: eterna será a memória do justo. Não temerá notícias funestas, porque seu coração está firme e confiante no Senhor. Sim, queremos ajudar a manter viva e brilhante a memória do justo. Hoje, 19 de maio, este justo em particular não é nenhum dos santos que já honramos na data hodierna e que constam no Martirológio Romano

A história do Tempo Pascal, por Dom Prosper Guéranger

Damos o nome de Tempo Pascal ao período entre o Domingo de Páscoa e o Sábado seguinte ao Domingo de Pentecostes (N.T.: considerava-se aqui a Oitava de Pentecostes). É a porção mais sagrada do Ano Litúrgico, para a qual converge todo o ciclo. Facilmente entenderemos se refletirmos sobre a grandeza da Festa da Páscoa, que é chamada a Festa das Festas, a Solenidade das Solenidades, da mesma forma, diz São Gregório, que a parte mais sagrada do Templo era chamada de Santo dos Santos; e o livro da Sagrada Escritura, onde se descrevem os esponsais entre Cristo e a Igreja, é chamado de Cântico dos Cânticos. É neste dia que a missão do Verbo Encarnado atinge o objetivo para o qual incessantemente tendeu até então: a humanidade é erguida de sua queda e reconquista o que havia perdido pelo pecado de Adão. O Natal deu-nos um Homem-Deus; mal passaram três dias desde que testemunhamos seu Sangue infinitamente precioso derramado em nosso resgate; mas agora, no dia da Páscoa, nosso Jesus não mais é