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Mostrando postagens de julho, 2011

É RECOMENDÁVEL comungar na boca e DE JOELHOS

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Pax et bonum! Palavras claras vindas da autoridade competente: é disso que precisamos! O Papa e o Cardeal recomendam na teoria e na prática! E seu bispo? E seu pároco? E você? (Todos os negritos são meus. ) REDAÇÃO CENTRAL, 27 Jul. 11 / 01:27 pm (ACI/EWTN Noticias) Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que é recomendável que os católicos comunguem na boca e de joelhos . Assim indicou o Cardeal espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, pela liturgia e os sacramentos na Igreja Católica , ao responder se considerava recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão. A resposta do Cardeal foi breve e singela: " é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos ". Os fieis se ajoelham para comungar com o Santo Padre desde 22/05/2008 Do mesmo modo, ao responder à pergunta da ACI Prensa so

"O lugar do sacerdote e do altar na liturgia católica" - por Pe. Uwe Michael Lang

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Pe. Uwe Michael Lang O fato de o sacerdote, frequentemente, celebrar o sacramento da Eucaristia de frente para os fiéis é uma das mudanças mais marcantes que afetaram a liturgia católica nas últimas décadas.  Essa mudança foi acompanhada pela utilização de altares isolados que, muitas vezes, acarretaram transformações tão radicais quanto discutíveis em igrejas marcadas pelo passado histórico.  A impressão que se instalou - não só na opinião pública, mas também no interior da Igreja – foi a de que a posição versus populum do celebrante na Missa era uma obrigação prescrita pela reforma da liturgia introduzida pelo Concílio Vaticano II. No entanto, a leitura dos documentos conciliares e pós-conciliares demonstra que não é exatamente assim. Na Constituição Conciliar sobre a Sagrada Liturgia ( Sacrosanctum Concilium ), não se põe em discussão a celebração versus populum nem a construção de novos altares. As normas litúrgicas atualmente em vigor consideram desejável que o altar-mor de um

Faleceu o Cardeal Virgílio Noé, aquele que revelou o sentido das palavras de Paulo VI sobre a "fumaça de satanás" na Igreja

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Pax et bonum! Na manhã de ontem, domingo (24/07), faleceu Sua Eminência o Cardeal Virgílio Noé , que foi Mestre de Cerimônias do Santo Padre por 12 anos, indo do pontificado de Paulo VI até João Paulo II, sucedido por D. John Magee e, em seguida, pelo conhecido D. Piero Marini. Há três anos este purpurado foi entrevistado por Bruno Volpe, do site Petrus, e somente hoje tomei conhecimento desta entrevista. Nela ele revela o que Paulo VI quis dizer, quando afirmou na homilia de 29 de junho de 1972 (que infelizmente não foi publicada integralmente pelo Vaticano, junto com várias outras), que a fumaça de satanás tinha entrado no templo de Deus. Dada sua importância e como ela ainda pode ser novidade para muitos, posto-a. Como Mestre de Cerimônias ao lado do papa João Paulo I *** CIDADE DO VATICANO – Fala com um fio de voz e por vezes a respiração lhe pesa tanto que precisa parar. Mas a mente é lúcida e o coração bondoso. A entrevista com o Cardeal Virgílio Noé, 86 anos [no ano da

Uma de muitas que virão

Pax et bonum! Era uma quente manhã de sábado, quando os microfones não foram convidados para a Missa.  Passara um quarto da hora terça. Uma assembleia de chamados e de escolhidos:  almas convidadas após o último crepúsculo;  almas que entraram no velho e centenário templo e permaneceram. Seis castiçais adornavam o pobre altar-mor provisório, pois o templo está renascendo.  Duas finas chamas, porém, é que apontavam para o alto. Não sei se estalara o lenho do comungatório, que criou um limite naquele caminho do meio,  pelo qual incontáveis pés de pais e avós já transitaram. Um Missal imponente, de umas cinco décadas, deu as caras ao pequeno povo. Puxou o canto um mancebo do meio deste, enquanto em passo grave entrou  um coroinha estremecido e um jovem padre, padre de fora. Na Matriz, entre calma e apreensão, fez-se ouvir na língua dos antigos: In nómine Patris, et Fílii et Spí

64º aniversário da morte do Servo de Deus Pe. João Baptista Reus, SJ

Pax et bonum! Hoje (21/07) muitos brasileiros recordam a morte, há 64 anos, do grande sacerdote jesuíta tão amado em São Leopoldo - RS: Pe. João Baptista Reus. Nós da ARS queremos tributar-lhe honra especial neste dia e pedir a Deus que apresse sua beatificação, multiplicando os milagres e sinais que concede pelos méritos deste seu servo. Terminamos ontem uma novena que tínhamos iniciado no dia 12. Nela pedimos de modo particular a celebração da Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano para todos os que a pedem. Aproveitando este dia, decidi transcrever trechos da "Páscoa" deste nosso santo (embora ainda não canonizado). Lamento só poder ter concluído a postagem já nas últimas horas deste dia. Será edificante, entretanto, a todos e a todo momento. O ano é 1947... O declínio das energias e dos órgãos do enfermo seguia seu curso normal. Superada a crise de abril, Pe. Reus não ia mais ao refeitório da Comunidade, mas era servido pelo jovem Ir. Ambrósio Reis (...). De acord

"Excelências da Batina" - por Pe. Jaime Tovar Patrón

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Pax et bonum! Há mais de três anos traduzi um interessante artigo sobre o uso da batina (que também pode se chamar sotaina). Trata-se de um texto de um sacerdote espanhol, Pe. Jaime Tovar Patrón. Lembrando ontem desta tradução, achei por bem publicá-la no blog, depois de tê-la revisado, embora ela já esteja presente em muitos outros sites desde quando a publiquei em 2007. Para quem não leu ainda, boa leitura! (Dedico este texto ao meu confessor.) Excelências da batina Autor: Pe. Jaime Tovar Patrón Esta breve coleção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Em um mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.  Sete excelências da batina Pe. Jaime Tovar Patrón "Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm p

"O Portão para a Eternidade" em pdf

Pax et bonum! Conforme prometido, o artigo "O Portão para a Eternidade" , postado em três partes no blog ( I , II , III ), foi publicado em PDF no Gloria.TV . Boa leitura! Deus abençoe a todos. Por Luís Augusto - membro da ARS

"O Antigo Missal Romano: perca e redescoberta" - parte 4/4

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Antes das mudanças, toda uma coroa de gestos reverentes tinha se acumulado em torno do sacramento do altar, e estes gestos davam um sermão eloquente, recordando constantemente o sacerdote e o povo da misteriosa presença do Senhor no Pão e no Vinho consagrados. Podemos ter certeza disto: nenhuma doutrinação teológica da parte dos chamados teólogos “iluminados” fez tão mal à crença dos católicos ocidentais quanto a comunhão na mão. Isto imediatamente aboliu todos os antigos cuidados quanto às partículas da Hóstia. É impossível, então, receber a comunhão na mão de modo reverente? Claro que é possível. Mas uma vez que a etiqueta da reverência existe e tem tido seu benefício, sua elevada influência sobre a consciência do fiel, é lógico que a retirada da etiqueta deu um claro sinal (e de modo algum apenas para os simples crentes). Que sinal foi esse? Que o grau de reverência de antes não era requerido. Isto por sua vez, logicamente, produziu a convicção — uma convicção que não se fez explíci

"O Antigo Missal Romano: perca e redescoberta" - parte 3/4

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A própria reforma do Papa Paulo [VI] teve consequências pesadas, mas a forma com que ela foi levada a cabo, particularmente na maioria das dioceses da Europa e dos Estados Unidos, é que lançou ao lixo tudo o que, no Rito Paulino, ainda tinha ligação com a tradição católica. Neste ano do eixo, 1968, reforma tornou-se revolução. Começou com a liturgia. E aqui podemos ver o papel central dela na Igreja: tudo o mais, a teologia, a pessoa do sacerdote, a constituição hierárquica da Igreja, as orações cotidianas dos fiéis, o edifício da cultura católica, as obras missionárias, e por fim até os artigos centrais da fé, estava intimamente ligado à Liturgia. Com a liturgia, ou todos ficam firmes ou todos caem. A liturgia não era uma forma historicamente condicionada que poderia ser substituída ou adaptada para todas as necessidades cotidianas, sem que sua substância sofresse algum prejuízo. Isto seria óbvio até para as pessoas que equivocadamente pensavam que o amor pela liturgia tradicional era