Assim falou Romano Guardini...


Pax et bonum!
Há algumas semanas estive traduzindo o Cap. 7 da obra "O Espírito da Liturgia", do Pe. Romano Guardini. Esta obra inspirou, de certa forma, o livro "Introdução ao Espírito da Liturgia", do Card. Ratzinger, atualmente nosso Santo Padre.
O livro pode ser baixado em inglês aqui (site Sancta Missa).
O capítulo em questão se chama "A primazia do Logos sobre o Ethos". Muito interessante.
Como ainda falta revisá-lo, não o postarei, mas deixarei uma bela citação, que conclui o capítulo.

A liturgia tem algo em si que lembra as estrelas, sua eternidade e ainda assim seu curso, sua ordem inflexível, seu profundo silêncio, e o infinito espaço em que estão suspensas. É apenas em aparência, todavia, que a liturgia está separada e indiferente às ações e aos esforços e à posição moral dos homens. Pois na verdade é sabido que aqueles que vivem dela serão idôneos, saudáveis, perfeitos em espírito e verdade, e estarão em paz nas profundezas de seu ser; e que quando eles deixarem os limites sagrados para entrar na vida, serão homens de coragem.

Sobre o contexto e a ideia geral do capítulo, deixarei para falar disso quando postar o capítulo inteiro.
A comparação, embora um tanto poética, não deixa a verdade de lado em nome de "romantismos". Há quem pense que uma liturgia que não esteja permeada dos problemas e preocupações do cotidiano, questões políticas, querelas sociais, seja alienante.

Deixo a afirmação do autor para reflexão...

Por Luís Augusto - membro da ARS

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